Hoje, após mais de 30 dias de tentativas sem sucesso de fazer uma instalação de um telefone fixo na minha casa — dentre as quais uma em que, somente após ligar para a empresa, no último dia do prazo, fui informado que a instalação não aconteceu por "falha na rede elétrica" (!) —, recebi uma ligação da empresa (que tratarei aqui como Tchau, por motivos éticos) me questionando sobre a instalação. Confirmaram os dados pessoais, o endereço, o nome da mãe, do pai, das tias de terceiro grau, dos animais domésticos e mais uma penca de informações. Logo que teve certeza que eu era eu mesmo, o atendente disparou:
— Senhor [Garçom], consta aqui no relatório do técnico que não foi encontrado o endereço.
— Não foi encontrado o endereço?
— Não, senhor.
— Então você diz pro técnico que a casa ainda está no mesmo lugar onde ele foi na semana passada dizer que tinham fornecido um número com a área diferente da área da cidade.
Essa foi a hora em que o atendente bugou. Ficou cinco segundos analisando se estava lendo o relatório certo, se tinha ligado para o número certo ou se não era sacanagem minha. Mas além de estar tudo confirmado, ali, na cara dele, eu não tinha uma nesga de tom de brincadeira na minha voz. Deu tela azul no pobre coitado.
Ele se reiniciou, se contentou com o meu argumento e entrou em modo automático:
— Senhor [Garçom], o prazo para a instalação é de 7 dias corridos...
Amanhã faz 33 dias que eu tento gastar meu dinheiro com o telefone e a internet deles, mas eles se recusam...
quarta-feira, 13 de maio de 2009
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Indignâncias
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